20/06/13


Are we lovers of running
Or runners of love?
Are we tired of fighting
Or can we rise above?
Did someone cut our wings
Or can we still fly?
Can we play in broken strings
Or will it make us cry?
Can you stay
Or are you really going away?
I love you as much as i love to be free
But please, don't leave me.

18/05/13


I wish I could fly
Like a free bird in a blue sky
Like a butterfly that spreads its wings
At the sound of the wind that sings
Beautiful melodies 
And harmonies
But I can't fly nor run away
Because lovers are supposed to stay
And I'm in love with the monsters in my head
They're no longer under the bed
And I'm no longer a happy little girl
Nor mommy's and daddy's little pearl
I let go screams of despair
Because I'm beyond repair
Soon I'll say goodbye
Because I've learned how to fly

24/03/13

Hoje escrevo-te amor, como quem escreve poesia num coração apertado. Escrevo-te linhas de ternura em tinta de carinho, como quem precisa desesperadamente de ar. Escrevo-te com um coração magoado mas que continua teu e somente teu. Oito borboletas pousam neste papel tão riscado e reescrito como nós e dizem-me que já estás longe e que elas irão contigo. Voarão contigo numa viagem que espero fazer-te feliz. Creio que te tenha perdido no meio de todas as tempestades que criei em mim, mas tenho a certeza que embora tenhas partido continuas aqui comigo. Como sempre estiveste, como sempre estarás. Oito pássaros pousam-me nos ombros sussurrando-me  melodias de amor que me levam a ti e às nossas mais ínfimas e profundas memórias. Cantam-me harmonias que me sabem a ti e ao teu puro coração que outrora fôra meu. Ouço-as em silêncio de modo a apreciar cada ritmo seu e teu. E sei que estás comigo. Sei que estás comigo porque estás em todo o lado. Estás nas noites passadas a beber chá ou a ler um livro. Estás no véu de estrelas que vislumbro a cada noite. Estás nas manhãs em que o sol me sorri pela janela. Estás nas gotas de chuva e na sua linda melodia. Estás nas palavras que escrevo e nas músicas que ouço. Estás principalmente no amor que todos os dias transporto comigo e que sempre te pertencerá. Estás nas oito borboletas da minha alma e nos oito pássaros do meu coração. E hoje escrevo-te amor com o oito deitado que infinitamente será nosso. 
Ouvem-se os ventos lá fora. Fazem uma passagem rápida e logo dizem adeus. São livres como pássaros fugitivos das tempestades. Como tu. Fugiste da tempestade que é o meu ser. Voaste para céus mais limpos e pintados de azul, e brisas mais calmas que os furacões que em mim fazem questão de pousar. Não te culpo, eu faria o mesmo. E eu caminho por entre árvores caídas com fortes vendavais que aqui passaram. Perdida. Perdida de casa e perdida de mim. Pergunto-me se voltarás, como um pássaro que volta a casa ao fim do dia. Como o vento que contraria a sua devida rota. Como um coração que não esquece. Apenas deixaste a saudade e espaço para as sombras e vazio voltarem. E eles não perderam tempo. Deixaste esperanças de uma volta que não vem e de um recomeço que não começa. E levaste o melhor de mim. Levaste-te e contigo levaste-me. E deixaste-me. Deixaste-me aqui. Aqui, na nossa casa de madeira onde outrora partilhámos o mais lindo e puro amor que um dia pude sentir. E esse, esse ainda mora aqui. Entre os livros que me lias ou entre a tua infindável colecção de canecas onde bebias o teu chá enquanto eu te sussurrava segredos do meu coração. Entre as páginas dos nossos diários e entre as almofadas que atirávamos uma à outra cada vez que discordávamos em algo. Esse, ainda mora aqui, entre palavras ditas e não ditas. E eu fico-me por amar-te. Porque é o que tu não me levaste. O amar-te. Porque o mais lindo e puro amor ainda mora aqui.